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Monday, September 24, 2012

Happy b-day to you!

Normalmente eu sou totalmente contra fazer qualquer tipo de coisa no meu aniversário. Balada, então, nem pensar. Mas né, estamos num outro país, e não sabemos quando voltaremos aqui, nem quando veremos novamente os amygos que fizemos, então ficou decidido que eu e a Michi faríamos uma festa together.

Queríamos alguma coisa temática, mas tivemos algumas restrições que não vem ao caso agora. Aí resolvemos fazer uma marquerade party. E, gente, foi muito legal!! Muito divertido mesmo, apesar de que eu bebi muita coisa nos copos coloridos - que, segundo a Michi, tudo o que vai em copo colorido/plástico é água - mas né, estamos aqui pra isso mesmo.

Foi tudo muito legal mesmo, e fiquei muito feliz de todas as pessoas queridas que eu conheci aqui - com exceção da Dai, minha linda BFF desde que eu cheguei aqui, que não pode ir porque teve um casamento em Pittsburgh - terem participado. E também fiquem muito feliz em poder conhecer gente super animada, divertida, e que serão muito bem vindos em outras parties. E de ter, finalmente, conhecido a Marie pessoalmente, uma gracinha de menina, muito gente boa e linda!!

Mas né, o que seria de um post sobre uma festa sem as fotos???










Acho que pra essa festa ter sido melhor ainda eu só precisava das minhas lindas Carol, Bianca, Thaís, Carolina, May, Vy, Carol Chang, Nicas, Nani, Thaís Aux aqui...

Tuesday, September 18, 2012

O que morar com uma família indiana tem a te oferecer

Quando eu decidi ser aupair, juro que pensei que eu moraria com uma família tipicamente americana, daquelas de comercial de margarina: pai, mãe, filho, filha e cachorro, todos bem loirinhos com os olhos bem azuis. Só que não.

Desde sempre eu fui uma pessoa que gosta muito de conhecer outras culturas e nunca liguei de me enfiar nos mais absurdos buracos em busca desse conhecimento. Sempre fui fascinada por filmes fora do circuito Hollywood, e muito mais ainda por cultura asiática e afins, principalmente cultura chinesa e japonesa - não por acaso meus filmes preferidos são ambientados, na maior parte das vezes, em templos shaolin e afins, graças a uma boa influência de papai no meu gosto cinematográfico.

Então, quando eu finalmente fiquei disponível para entrevistas, uma coisa muito interessante aconteceu: no meu perfil só dava família indiana gente... juro, não sei por qual motivo. E, para melhorar - ou piorar - eu adorei!! Porque pensa só: eu teria a oportunidade de conviver com duas culturas totalmente diferentes, sabe. Curti muito a ideia mesmo, e quando fechei com a família que eu estou agora - e vou ficar por, no mínimo, mais 1 ano e 3 meses - eu quase pari arco-íris ao saber que teria um casamento na família, justamente da irmã da minha hostmom.

Aí eu avacalhei geral, gente... quis usar sari, bindi, tikka, salwar, tudo o que tem direito... e só não foi tudo tão lindo porque né, tecnicamente eu estava trabalhando, então muita coisa da cerimônia de casamento que eu queria MUITO ver eu não pude, mas isso não vem ao caso.

Sempre que eu posso eu vou ao templo com eles, sempre participo de coisas da família, reuniões, sempre visito. Posso parecer meio bobona, sabe, porque aí a gente sempre acaba trabalhando um pouco mais aqui e ali, mas eu gosto. E é uma cultura tão rica, colorida, feliz, mesmo com todas as coisas ruins que acontecem na Índia, que ainda convive com muita pobreza, miséria, fome...

Acho que foi uma boa escolha, sabe. E, mesmo se eu descobrir que não foi, minha fantasia do Halloween já está garantida...

Aquele em que eu conto o porquê do sumiço...

Porque desgraça pouca é bobagem, minha gente...

Desapareci por alguns dias, ou semanas, não se sabe ao certo, porque muita coisa aconteceu na minha vida nesse meio tempo. Tudo começou quando eu fui convidada pra a bachelorette party da minha querida Leo. Ah, eu me lembro como se fosse ontem, toda a diversão, as risadas, a perda da dignidade, a carona com o Nelsinho Piquet... bons tempos aqueles.

Depois disso, no dia seguinte pra ser mais exata, comecei a ficar doente, com uma tosse louca, febres e tudo o mais. Ruim mesmo, sabe, mas como sempre, nem liguei porque né, sou roots pra caramba e só vou no médico se meu braço estiver pendurado. Se não, nem pensar.

Aí a tendência foi só piorar... juro que eu nunca me senti tão mal na vida - minto, me senti pior que isso naquela vez que eu tive H1N1, mas essa é uma outra história - porque aquela tosse louca não passava de jeito nenhum, a dor de cabeça vinha frenética, febre, suadeira... a coisa foi se complicando, e eu insistindo em ficar por cima da carne seca, toda trabalhada no "tá tudo bem, tou beemmm, tou beeeeemmm". Só que não.

Quando eu realmente fiquei terrível e tive de pedir água, fui ao médico e descobri que, na verdade, eu estava com pneumonia. Gente, pneumonia!!!! Eu, que nunca fico doente, nunca passo mal, nunca fico com febre, tive tudo isso de uma só vez... olha, preciso confessar que eu odiei, sabe. Aí eu fiquei dias a fio de molho, tomando medicaçãozinha numa boa, seguindo `a risca o que o médico disse e tudo o mais.

Agora eu já estou beeeemmmm melhor, sem nenhum sinal de barulhos não identificados nos meus pulmões, só tomando um remedinho aqui, outro ali, pra garantir que eu ficarei 100% restabelecida em poucos dias. Fim da história.